segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Memorial da América Latina






         Inaugurado em 1989, o conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, tinha como objetivo estreitar as relações políticas, econômicas, sociais e culturais do Brasil com os demais países da América Latina, em uma época em que as divergências de interesse eram enormes.

        Foi criado, inicialmente, o Instituto Latino-Americano, que possuía um acervo bibliográfico de cerca de dez mil itens, além de diversos tipos de materiais áudio-visuais relacionados à cultura latino-americana, acervo que, hoje, pertence à biblioteca do memorial.

        Quando o complexo passou a ser construído, foi idealizado para que, em seus quase 90 mil metros de terreno, ocupasse o maior espaço possível. Assim, Niemeyer projetou seus seis edifícios espalhados por duas praças unidas por uma passarela. São eles: o Salão de Atos, a biblioteca, a Galeria Marta Traba (espaço criado para divulgação da arte latino-americana, com duas salas expositivas), o Pavilhão da Criatividade (com um acervo permanente de quase quatro mil peças de arte popular do Brasil e de países vizinhos, como instrumentos musicais, objetos folclóricos, religiosos, adereços corporais, esculturas, e muitos outros), o Auditório Simon Bolívar e o centro de estudos.


        A Praça Cívica (ou Praça do Sol), além de ser um dos principais pontos do Memorial, foi pensada para que, posteriormente, pudesse comportar festas, shows e oficinas, com capacidade para 40 mil pessoas. É interligada à, do outro lado da rua, Praça da Sombra, conhecida por possuir uma grande área verde, com 160 palmeiras.

       Fazem parte do conjunto também algumas obras de arte escolhidas pelo arquiteto para integrar a paisagem, entre elas, a Mão, escultura do próprio Niemeyer que, com sete metros de altura, é o principal símbolo do Memorial e um marco da cidade. Possui um mapa do subcontinente americano em vermelho, lembrando sangue escorrendo, que representa o sofrimento e a opressão vistos na história da América. Além desta, há também a Grande Flor Tropical, de Franz Weissmann, com cinco elementos de aço em vermelho vivo soldados entre si, O Torso Negro, de Vera Torres, com formas curvilíneas e voluptuosas, a Integraçã, escultura em mármore de Bruno Giorgi, entre outras.



       O projeto cultural foi elaborado pelo antropólogo Darcy Ribeiro que, tendo vivido em vários países da América Latina, tinha como ideia principal construir um centro cultural em que as manifestações artísticas e científicas pudessem ter espaço. Em outras palavras, “Os brasileiros precisavam redescobrir a América. É preciso lembrar quem somos a nós mesmos” e, em seus primeiros anos, foi exatamente o que ocorreu.

      O local foi sede de eventos gigantes, principalmente espetáculos gratuitos de artistas renomados, como Mercedes Sosa, Caetano Veloso e Tom Jobin, além de balés e orquestras vindos de diversos países, mostras, exposições e, como antiga sede do Parlamento Latino-Americano, chegou a receber grandes nomes da política, como Bill Clinton e Fidel Castro.

      O Memorial abriga também, desde 2006, o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo, que divulga os novos nomes e apostas do cinema no continente e presta homenagens a grandes cineastas. Além disso, possui alguns projetos sociais, como o “Sementeira”, que tem como objetivo estimular o estudo e o gosto pela literatura nas escolas.

      Em Março deste ano aconteceu um novo incêndio, quatro meses depois de outro incêndio, que devastou o auditório Simón Bolívar. O primeiro incêndio aconteceu em Novembro de 2013 demorou cerca de 15 horas para ser combatido. Foram  consumidos pelas chamas, cadeiras, carpete, forrações acústicas e o palco. Uma tapeçaria, desenhada por Tomie Ohtake, também foi totalmente destruída. Por causa do calor, parte da vidraça também estourou. 

     Não havia ninguém no local no momento do incidente e nenhum evento foi programado para o dia. Entretanto, 25 bombeiros deram entradas em hospitais por intoxicação ou queimaduras internas por inalação de fumaça. 


     Recentemente tivemos a perda de uma pessoa muito especial Roberto Bolaños, criador de personagens como Chaves e Chapolin, morreu aos 85 anos (28/11/14), em homenagem, foi recriado a Vila de um dos seus personagens, Chaves. O evento aconteceu no Memorial, por Bolaños ter suas obras espalhadas pela América Latina. Em sua inauguração contou com milhares, que ficaram até duas horas em fila de espera para entrar no ambiente expositivo.




Galeria de Fotos






Memorial da América Latina
End.: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – zona Oeste – São Paulo. 
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h.
Tel.: (11) 3823-4600.

Biblioteca Latino-Americana Victor Civita
End.: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – zona Oeste – São Paulo. Acesso pelos portões 2, 4 e 5.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábados, das 10h às 17h.
Tel.: (11) 3823-4732.

Galeria Marta Traba
End.: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – zona Oeste – São Paulo.
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 18h.

Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo
Local: Memorial da América Latina.
End.: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – zona Oeste – São Paulo.
Grátis.

Era Das Multidões



Sala Central Do Museu

         O Museu permite ao visitante entender como o futebol, um esporte inglês, de elite e branco, aos poucos ganhou novos traços e se tornou brasileiro, popular e mestiço, como a própria cultura brasileira.

         A partir de três eixos - emoção, história e diversão, o museu conta a história do futebol. Mostra, por exemplo, o que futebol tem a ver com arte, o impacto do esporte na vida das pessoas, a história das Copas do Mundo, além de garantir a interatividade com o público. O visitante tem acesso a uma seqüência de experiências visuais e sonoras que relacionam o esporte e a vida brasileira no século XX. No total, são seis horas de imagens exibidas em vídeos.

        O Museu ocupa uma área de 6,9 mil metros quadrados, no chamado ‘avesso’ das arquibancadas, ou seja, dentro de um espaço que fica embaixo das arquibancadas, na entrada principal do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o nome oficial do Pacaembu.

        O Museu do Futebol conta com um núcleo de Ação Educativo-Cultural que tem por objetivo promover visitas, debates, palestras, programas e materiais didáticos e lúdicos que proporcionem uma mediação entre o público visitante e os conteúdos apresentados nas exposições.

       Orçado em R$ 32,5 milhões, o Museu é uma iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, com a parceria da Fundação Roberto Marinho, que captou recursos com a iniciativa privada, pela Lei Rouanet. É administrado por uma Organização Social criada exclusivamente para a gestão do espaço, vinculada à Secretaria Estadual da Cultura.


Galeria de Fotos
















Museu Do Futebol

End.: Pça Charles Miller, s/nº, Estádio Paulo Machado de Carvalho- Pacaembu
Horário de Funcionamento:  Terça a Domingo, das 10 às 18h . Bilheteria e entrada até às 17hs. Datas e horários de abertura sujeitos a alterações conforme calendário de jogos do Estádio do Pacaembu. 
Preços: R$ 6 e meia-entrada para estudantes com carteirinhas, idosos, aposentados e professores da rede pública (estadual e municipal). Grátis às quintas-feiras.
Tel.: (11) 3663-3848

 www.museudofutebol.org.br

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Masp


Foto: Frontal do Museu de São Paulo(MASP)


     O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (mais conhecido como MASP é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Localiza-se, desde 7 de novembro de 1968, na Avenida Paulista, cidade de São Paulo, em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi para ser sua sede. Famoso pelo vão-livre de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebido pelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz , o edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura  brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três esferas do poder executivo( nacional, estadual e municipal).

     Grande parte do núcleo de arte europeia do Masp é composta de pintura francesa, como os quatro retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, ou as alegorias das quatro estações de Delacroix. Do movimento impressionista, encontram-se obras de Renoir, Manet, Monet, Cézanne e Degas. Dos pós-impressionistas, é possível ver quadros de Van Gogh e de Toulouse-Lautrec. Um dos destaques do acervo é o espaço dedicado à coleção de esculturas de Edgar Degas, em bronze e com 73 peças.

     Há ainda exposições temporárias, que apresentam os mais variados temas ou suportes. Como exposições nacionais e internacionais de arte contemporânea, fotografia, design e arquitetura que se revezam durante o ano, trazendo ao público um universo de imagens. O visitante sempre encontra uma novidade ao visitar o local. Este mês está acontecendo a exposição do quadro La Nil de Julian Schnabel, artista plástico e diretor de cinema consagrado por filmes como Antes do Anoitecer e O Escafandro e a Borboleta. No terreno das artes plásticas, sua recente mostra na Galeria Gagosian, de Nova York, rendeu elogios da crítica especializada, que o definiu como “um dos grandes nomes da arte contemporânea norte-americana e mundial”.


Quadro La NiL

    O Masp é um dos locais mais frequentados da cidade e encanta seus visitantes com um acervo de cerca de oito mil peças. Possui obras de grandes nomes da pintura nacional (Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior) e Internacional (Rafael, Mantegna, Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall).

A Arte Brasileira




    Embora seja um museu especializado na história da arte internacional, o acervo do MASP conserva momentos de grande intensidade das artes no Brasil, desde os registros pictóricos de Frans Post no século XVII, passando pela estatuária barroca de Aleijadinho, até as mais recentes manifestações artísticas contemporâneas. No período oitocentista, destacam-se Facchinetti, Vítor Meireles, Moema, Pedro Américo, Almeida Júnior, Moça com Livro, João Batista Castagneto, Benedito Calixto, Pedro Weingärtner, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, Belmiro de Almeida, Alfred Andersen, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras, João Batista da Costa, Eliseu Visconti, Oscar Pereira da Silva e Artur Timóteo da Costa. Do período modernista, o museu conserva importantes registros dos principais artistas e fases, como Ernesto De Fiori, Vicente do Rego Monteiro, John Graz, Lasar Segall, Oswaldo Goeldi,Guignard, Anita Malfatti, A Estudante, Alfredo Volpi, Brecheret, Bruno Giorgi, Di Cavalcanti(Cinco Moças de Guaratinguetá), Flávio de Carvalho e um amplo conjunto da obra de Cândido Portinari, as séries Bíblica e Retirantes, O Lavrador de Café e vários retratos. Estão presentes ainda Samson Flexor, Pancetti, Tomie Ohtake, Arcângelo Ianelli e Manabu Mabe, entre outros.

Parte Sociocultural

    No edifício de aproximadamente 10.000 metros quadrados, há, além dos espaços expositivos e da pinacoteca, biblioteca, fototeca, filmoteca, videoteca, dois auditórios, restaurante, loja, oficinas, ateliê, espaços administrativos e reserva técnica. Os dois auditórios projetados por Lina Bo Bardi destinam-se a essas atividades, cujo calendário é cheio durante o ano todo (a programação pode ser conferida no site).

   Para as crianças, há um espaço onde podem desenhar, pintar, soltar a imaginação e a criatividade. Pessoas com necessidades especiais também podem visitar o Masp, pois o prédio possui entrada acessível, quatro banheiros adaptados e elevadores. As obras de arte são expostas em altura adequada e há sinalização para deficientes visuais.



    Em frente ao Masp, do outro lado da Paulista, localiza-se o Parque Tenente Siqueira Campos, conhecido como Trianon. Seus 48.600 m² de área abrigam a vegetação remanescente da Mata Atlântica com espécies nativas, compondo um cenário tranquilo para as diversas opções de lazer e atividades que acontecem ali. O parque está aberto todos os dias, das 6h às 18h.


Masp – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
End.: Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo (próximo à estação do metrô Trianon-Masp).
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30). Quinta-feira, das 10h às 20h (bilheteria até 19h30).
Preço: R$ 15 (estudantes, professores e aposentados com comprovantes pagam meia-entrada). Toda terça-feira a entrada é gratuita. Menores de dez anos e maiores de 60 anos não pagam.
Tel.: (11) 3251-5644.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Um Centro Gastronômico Rico em Cores


Mercado Municipal

   Localizado na Rua Cantareira, no Centro Histórico da capital paulista, o Mercado Municipal de São Paulo, popularmente conhecido como Mercadão, é um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Repleto de opções de lazer e comércio, o edifício, que possui mais de 8 décadas de história, foi inaugurado em 1933, vindo substituir o antigo Mercado Municipal, que funcionava a céu aberto na Rua 25 de Março.

   Muito além da beleza e o brilhantismo de suas instalações, a quantidade, variedade e qualidade dos produtos que são comercializados ali, refletem a riqueza gastronômica de nossa cidade, umas das Capitais Mundiais da Gastronomia. Das mais delicadas iguarias às mais finas especiarias, no Mercado você encontra de tudo: frutas, hortaliças, grãos, vinhos, queijos, doces, chocolates, carnes, pescados de toda sorte, aves, embutidos, temperos, condimentos e todo tipo de gente. Do dono de restaurante, à dona de casa, do chef de cozinha ao gourmand, de moradores do centro a turistas frequentes ou ocasionais. 

   Uma visita ao Mercadão é uma viagem por sabores e aromas de todo o mundo, um verdadeiro paraíso para gourmands e gourmets que se maravilham entre seus 280 boxes de delícias, alguns deles funcionando desde a inauguração do prédio.

E por onde comer?

   O Mercadão é parada obrigatória para os paulistanos e para os aficionados por gastronomia de todas as partes de passagens pela cidade.

   Uma das estrelas do local é o bacalhau, que derrete na boca, com seu inconfundível aroma regado a azeite de oliva. A iguaria pode ser provada recheio dos pastéis do Hocca Bar ou nas lojas mais ao fundo do labiríntico mercado, onde costuma sair mais em conta.

   Na parte de baixo, cafés, bares, pastelarias e lanchonetes, se espalham por todos os cantos do prédio.

    Após a reforma de 2003/2004, o Mercadão ganhou um mezanino, uma grande área com um lindo espaço gourmet, com diversos restaurantes, bares e lanchonetes, onde você pode degustar muitas delícias, tendo uma ótima vista de todo o movimento desse que é o maior entreposto gastronômico da América Latina.

   Visite o Mercadão, passeie por seus inúmeros corredores, experimente suas delícias e arrisque-se a preparar novas receitas com os incríveis ingredientes que você vai encontrar por lá. Você vai adorar!

Horário de Funcionamento: Atacado: Segunda a Sábado, das 22h às 6h. Varejo: Segunda a Sábado, das 6h às 18h Domingos e Feriados, das 6h às 16h.
Local: Rua Cantareira, 306 - Centro - SP
Entrada: Gratuita.

Galeria de Fotos










quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Bairro Oriental De São Paulo

 Liberdade ( entrada do bairro)


  A Liberdade é um bairro turístico da cidade de São Paulo, localizado na parte do distrito da Liberdade e parte do distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.

E como tudo começou?

  Começou com a presença japonesa no bairro, em 1912, quando os imigrantes japoneses começaram a residir na Rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de várzea.

  Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.
  Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu( queijo de soja), outra que fabricava manju( doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando assim a '' rua dos japoneses ".
  Em 1915 foi fundada a Taisho Shogakko ( Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, aproximadamente de 300 pessoas.

  Em 23 de Julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou na Rua Galvão Bueno um prédio de 5 andares, com salão, restaurantes, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1.500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos semanalmente filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A Rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da Rua Conde Sarzedas. Eram ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudade da terra natal. Em Abril de 1964 foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo ( Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim na Rua Galvão Bueno.

Nova Urbanização 

  O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste- Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape( atualmente funciona no local o Hotel Barão Lu). A Rua Concelheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 70, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desaparecimento.

  A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, matando apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o " Bairro Japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo.



Mas o que fazer na Liberdade?

   Comer e comprar são atrativos no bairro. Não da pra sair de lá sem um gato da sorte que balança a mãozinha nem deixar de provar qualquer coisa que contenha alga ou polvo. além do tour gastronômico e da sessão shópicenti a região oferece um leque japonês de opções culturais e de entretenimento. Ou participar de um festa festiva que acontece em Janeiro, Abril, Junho, Julho e Dezembro, aconselho você internauta que vá ao festival de Abril que é caracterizado pelo Hanna Matsuri mais conhecido com Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do Grande Elefante Branco carregando o Pequeno Buda que acontece no sábado.
















Outros lugares para visitar

Museu Da Imigraçao Japoneja

  Registra e preserva quase tudo que possa contar a hitória da imigração japonesa no Brasil. Ocupa três andares do Edificio Bunkyo. Guarda cerca de 28 mil documentos escritos como diários, livros, jornais e revevistas. São quese 10 mil fotos relacionadoa aos imigrantes japoneses. Fundametal para entender a hist´ria e o trabalho que este povo constriu em nosso país.
Horário de Funcionamento: de terça a domingo, das 13h30 às 17h30
Local: Rua São Joaquim, n°381
Quanto: R$: 5,00 reais

Karaokê Samurai
  Tem preço fixo a noite inteira, consolidando- se como o karaukê mais barato da região. Oferece pratos quentes e combinados de sushi e sahsimi.
Horário de Funcionamento: segunda a sábado, 12h às 15h e 18h30 às 3h
Local: Rua da Glória, n° 608. Tel.: (11) 3208-6969
Quanto: R$: 10,00 para mulheres e R$ 15,00 para os homens. Preço único.

Karaokê Porque Sim
  Ótimo para sair em grupos. Tem três salas que comportam até 10 pessoas e uma que abriga até 25 pessoas. Dica: o local cobra por hora, então quem quer economizar, não é uma boa opção. Serve pratos de lámem e outros petiscos.
Horário de Funcionamento: segunda a quinta, das 12h às 2h; sexta e sábado, das 12h às 5h e domingos, das 12h às 22h.
Local:Rua Tomáz Gonzaga, n° 75. Tel.:(11) 3277-1557
Quanto: os valores variam de R$: 30 ,00 a 120,00 – a hora, dependendo do box e do horário escolhido. Das 12h às 18h é mais barato.

Sogo Plaza Shopping
  Reúne eletronicos, artigos de decoração, beleza, roupas japonesas e itens de lutas marciais. Veja com muita atenção cada pedacinho. Tem muita coisa bacana e bem tradicional.
Horário de Funcionamento: segunda a sexta das 10h às 19h, sábado e domingo 11h às 20h
Local: Rua Galvão Bueno, n° 40. Tel.:(11) 9162-2099

Feira da Liberdade
  Você vai ficar em dúvida se come um tempurá ou ataca o yakissoba. Mas na dúvida de qual lembrançinha comprar, fique com os itens orientais que lembram a cultura do Sol Nascente. São belos presentes que encham os carações.
Horário de Funcionamento: Sábado e Domingo das 8h às 18h
Local: Praça da Liberdade

Iti Dai Restaurante
  Um dos restaurantes mais antigos do bairro Liberdade com diteiro àquelas mesinhas para sentar-se no chão, bem no clima dos homenageados locais. Para comer de palitinho e tudo.
Horário de Funcionamento: segunda e quarta: 11h30 às 14h30, 18h30 às 23h. Sexta: 11h30 às 14h45, 18h30 à 0h. Sábado 12h às 16h, 18h30 às 0h. Domingo: 12h às 16h30, 18h30 às 22h.
Local: Tomás Gonzaga, n° 70. Tel.:911) 3207-3975
Quanto: de R$: 65,01 a R$ 90,00

Galeria de Fotos