segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Masp


Foto: Frontal do Museu de São Paulo(MASP)


     O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (mais conhecido como MASP é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras. Localiza-se, desde 7 de novembro de 1968, na Avenida Paulista, cidade de São Paulo, em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi para ser sua sede. Famoso pelo vão-livre de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebido pelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz , o edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura  brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três esferas do poder executivo( nacional, estadual e municipal).

     Grande parte do núcleo de arte europeia do Masp é composta de pintura francesa, como os quatro retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, ou as alegorias das quatro estações de Delacroix. Do movimento impressionista, encontram-se obras de Renoir, Manet, Monet, Cézanne e Degas. Dos pós-impressionistas, é possível ver quadros de Van Gogh e de Toulouse-Lautrec. Um dos destaques do acervo é o espaço dedicado à coleção de esculturas de Edgar Degas, em bronze e com 73 peças.

     Há ainda exposições temporárias, que apresentam os mais variados temas ou suportes. Como exposições nacionais e internacionais de arte contemporânea, fotografia, design e arquitetura que se revezam durante o ano, trazendo ao público um universo de imagens. O visitante sempre encontra uma novidade ao visitar o local. Este mês está acontecendo a exposição do quadro La Nil de Julian Schnabel, artista plástico e diretor de cinema consagrado por filmes como Antes do Anoitecer e O Escafandro e a Borboleta. No terreno das artes plásticas, sua recente mostra na Galeria Gagosian, de Nova York, rendeu elogios da crítica especializada, que o definiu como “um dos grandes nomes da arte contemporânea norte-americana e mundial”.


Quadro La NiL

    O Masp é um dos locais mais frequentados da cidade e encanta seus visitantes com um acervo de cerca de oito mil peças. Possui obras de grandes nomes da pintura nacional (Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior) e Internacional (Rafael, Mantegna, Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall).

A Arte Brasileira




    Embora seja um museu especializado na história da arte internacional, o acervo do MASP conserva momentos de grande intensidade das artes no Brasil, desde os registros pictóricos de Frans Post no século XVII, passando pela estatuária barroca de Aleijadinho, até as mais recentes manifestações artísticas contemporâneas. No período oitocentista, destacam-se Facchinetti, Vítor Meireles, Moema, Pedro Américo, Almeida Júnior, Moça com Livro, João Batista Castagneto, Benedito Calixto, Pedro Weingärtner, Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, Belmiro de Almeida, Alfred Andersen, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras, João Batista da Costa, Eliseu Visconti, Oscar Pereira da Silva e Artur Timóteo da Costa. Do período modernista, o museu conserva importantes registros dos principais artistas e fases, como Ernesto De Fiori, Vicente do Rego Monteiro, John Graz, Lasar Segall, Oswaldo Goeldi,Guignard, Anita Malfatti, A Estudante, Alfredo Volpi, Brecheret, Bruno Giorgi, Di Cavalcanti(Cinco Moças de Guaratinguetá), Flávio de Carvalho e um amplo conjunto da obra de Cândido Portinari, as séries Bíblica e Retirantes, O Lavrador de Café e vários retratos. Estão presentes ainda Samson Flexor, Pancetti, Tomie Ohtake, Arcângelo Ianelli e Manabu Mabe, entre outros.

Parte Sociocultural

    No edifício de aproximadamente 10.000 metros quadrados, há, além dos espaços expositivos e da pinacoteca, biblioteca, fototeca, filmoteca, videoteca, dois auditórios, restaurante, loja, oficinas, ateliê, espaços administrativos e reserva técnica. Os dois auditórios projetados por Lina Bo Bardi destinam-se a essas atividades, cujo calendário é cheio durante o ano todo (a programação pode ser conferida no site).

   Para as crianças, há um espaço onde podem desenhar, pintar, soltar a imaginação e a criatividade. Pessoas com necessidades especiais também podem visitar o Masp, pois o prédio possui entrada acessível, quatro banheiros adaptados e elevadores. As obras de arte são expostas em altura adequada e há sinalização para deficientes visuais.



    Em frente ao Masp, do outro lado da Paulista, localiza-se o Parque Tenente Siqueira Campos, conhecido como Trianon. Seus 48.600 m² de área abrigam a vegetação remanescente da Mata Atlântica com espécies nativas, compondo um cenário tranquilo para as diversas opções de lazer e atividades que acontecem ali. O parque está aberto todos os dias, das 6h às 18h.


Masp – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
End.: Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo (próximo à estação do metrô Trianon-Masp).
Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria aberta até 17h30). Quinta-feira, das 10h às 20h (bilheteria até 19h30).
Preço: R$ 15 (estudantes, professores e aposentados com comprovantes pagam meia-entrada). Toda terça-feira a entrada é gratuita. Menores de dez anos e maiores de 60 anos não pagam.
Tel.: (11) 3251-5644.



sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Um Centro Gastronômico Rico em Cores


Mercado Municipal

   Localizado na Rua Cantareira, no Centro Histórico da capital paulista, o Mercado Municipal de São Paulo, popularmente conhecido como Mercadão, é um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Repleto de opções de lazer e comércio, o edifício, que possui mais de 8 décadas de história, foi inaugurado em 1933, vindo substituir o antigo Mercado Municipal, que funcionava a céu aberto na Rua 25 de Março.

   Muito além da beleza e o brilhantismo de suas instalações, a quantidade, variedade e qualidade dos produtos que são comercializados ali, refletem a riqueza gastronômica de nossa cidade, umas das Capitais Mundiais da Gastronomia. Das mais delicadas iguarias às mais finas especiarias, no Mercado você encontra de tudo: frutas, hortaliças, grãos, vinhos, queijos, doces, chocolates, carnes, pescados de toda sorte, aves, embutidos, temperos, condimentos e todo tipo de gente. Do dono de restaurante, à dona de casa, do chef de cozinha ao gourmand, de moradores do centro a turistas frequentes ou ocasionais. 

   Uma visita ao Mercadão é uma viagem por sabores e aromas de todo o mundo, um verdadeiro paraíso para gourmands e gourmets que se maravilham entre seus 280 boxes de delícias, alguns deles funcionando desde a inauguração do prédio.

E por onde comer?

   O Mercadão é parada obrigatória para os paulistanos e para os aficionados por gastronomia de todas as partes de passagens pela cidade.

   Uma das estrelas do local é o bacalhau, que derrete na boca, com seu inconfundível aroma regado a azeite de oliva. A iguaria pode ser provada recheio dos pastéis do Hocca Bar ou nas lojas mais ao fundo do labiríntico mercado, onde costuma sair mais em conta.

   Na parte de baixo, cafés, bares, pastelarias e lanchonetes, se espalham por todos os cantos do prédio.

    Após a reforma de 2003/2004, o Mercadão ganhou um mezanino, uma grande área com um lindo espaço gourmet, com diversos restaurantes, bares e lanchonetes, onde você pode degustar muitas delícias, tendo uma ótima vista de todo o movimento desse que é o maior entreposto gastronômico da América Latina.

   Visite o Mercadão, passeie por seus inúmeros corredores, experimente suas delícias e arrisque-se a preparar novas receitas com os incríveis ingredientes que você vai encontrar por lá. Você vai adorar!

Horário de Funcionamento: Atacado: Segunda a Sábado, das 22h às 6h. Varejo: Segunda a Sábado, das 6h às 18h Domingos e Feriados, das 6h às 16h.
Local: Rua Cantareira, 306 - Centro - SP
Entrada: Gratuita.

Galeria de Fotos










quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Bairro Oriental De São Paulo

 Liberdade ( entrada do bairro)


  A Liberdade é um bairro turístico da cidade de São Paulo, localizado na parte do distrito da Liberdade e parte do distrito da Sé. É conhecido como o maior reduto da comunidade japonesa na cidade, a qual, por sua vez, congrega a maior colônia japonesa do mundo, fora do Japão.

E como tudo começou?

  Começou com a presença japonesa no bairro, em 1912, quando os imigrantes japoneses começaram a residir na Rua Conde de Sarzedas, ladeira íngreme, onde na parte baixa havia um riacho e uma área de várzea.

  Um dos motivos de procurarem essa rua é que quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. Nesses quartos moravam apenas grupos de pessoas. Para aqueles imigrantes, aquele cantinho da cidade de São Paulo significava esperança por dias melhores. Por ser bairro central, de lá poderiam se locomover facilmente para os locais de trabalho.
  Já nessa época começaram a surgir as atividades comerciais: uma hospedaria, um empório, uma casa que fabricava tofu( queijo de soja), outra que fabricava manju( doce japonês) e também firmas agenciadoras de empregos, formando assim a '' rua dos japoneses ".
  Em 1915 foi fundada a Taisho Shogakko ( Escola Primária Taisho), que ajudou na educação dos filhos de japoneses, aproximadamente de 300 pessoas.

  Em 23 de Julho de 1953, Yoshikazu Tanaka inaugurou na Rua Galvão Bueno um prédio de 5 andares, com salão, restaurantes, hotel e uma grande sala de projeção no andar térreo, para 1.500 espectadores, batizado de Cine Niterói. Eram exibidos semanalmente filmes diferentes produzidos no Japão, para o entretenimento dos japoneses de São Paulo. A Rua Galvão Bueno passa a ser o centro do bairro japonês, crescendo ao redor do Cine Niterói, tendo recebido parte dos comerciantes expulsos da Rua Conde Sarzedas. Eram ali que os japoneses podiam encontrar um cantinho do Japão e matar saudade da terra natal. Em Abril de 1964 foi inaugurado o prédio da Associação Cultural Japonesa de São Paulo ( Bunkyô) na esquina das ruas São Joaquim na Rua Galvão Bueno.

Nova Urbanização 

  O ano de 1968 representou o início das mudanças no bairro. A Diametral Leste- Oeste obrigou o Cine Niterói, marco inicial da prosperidade do bairro, a se mudar para a esquina da Avenida Liberdade com a Rua Barão de Iguape( atualmente funciona no local o Hotel Barão Lu). A Rua Concelheiro Furtado, que era estreita, foi alargada, diminuindo a força comercial do local. Além disso, com a construção da Estação Liberdade do metrô, na década de 70, alguns pontos comerciais da Rua Galvão Bueno e da Avenida Liberdade desaparecimento.

  A Liberdade deixou de ser um reduto exclusivo dos japoneses. Muitos deixaram de residir na região, matando apenas seus estabelecimentos comerciais. Com isso, o bairro passou a ser procurado também por chineses e coreanos, o que fez com que o bairro não fosse apenas conhecido como o " Bairro Japonês", mas também como o "bairro oriental" de São Paulo.



Mas o que fazer na Liberdade?

   Comer e comprar são atrativos no bairro. Não da pra sair de lá sem um gato da sorte que balança a mãozinha nem deixar de provar qualquer coisa que contenha alga ou polvo. além do tour gastronômico e da sessão shópicenti a região oferece um leque japonês de opções culturais e de entretenimento. Ou participar de um festa festiva que acontece em Janeiro, Abril, Junho, Julho e Dezembro, aconselho você internauta que vá ao festival de Abril que é caracterizado pelo Hanna Matsuri mais conhecido com Festival das Flores, realizado em conjunto com a Federação das Seitas Budistas. O desfile do Grande Elefante Branco carregando o Pequeno Buda que acontece no sábado.
















Outros lugares para visitar

Museu Da Imigraçao Japoneja

  Registra e preserva quase tudo que possa contar a hitória da imigração japonesa no Brasil. Ocupa três andares do Edificio Bunkyo. Guarda cerca de 28 mil documentos escritos como diários, livros, jornais e revevistas. São quese 10 mil fotos relacionadoa aos imigrantes japoneses. Fundametal para entender a hist´ria e o trabalho que este povo constriu em nosso país.
Horário de Funcionamento: de terça a domingo, das 13h30 às 17h30
Local: Rua São Joaquim, n°381
Quanto: R$: 5,00 reais

Karaokê Samurai
  Tem preço fixo a noite inteira, consolidando- se como o karaukê mais barato da região. Oferece pratos quentes e combinados de sushi e sahsimi.
Horário de Funcionamento: segunda a sábado, 12h às 15h e 18h30 às 3h
Local: Rua da Glória, n° 608. Tel.: (11) 3208-6969
Quanto: R$: 10,00 para mulheres e R$ 15,00 para os homens. Preço único.

Karaokê Porque Sim
  Ótimo para sair em grupos. Tem três salas que comportam até 10 pessoas e uma que abriga até 25 pessoas. Dica: o local cobra por hora, então quem quer economizar, não é uma boa opção. Serve pratos de lámem e outros petiscos.
Horário de Funcionamento: segunda a quinta, das 12h às 2h; sexta e sábado, das 12h às 5h e domingos, das 12h às 22h.
Local:Rua Tomáz Gonzaga, n° 75. Tel.:(11) 3277-1557
Quanto: os valores variam de R$: 30 ,00 a 120,00 – a hora, dependendo do box e do horário escolhido. Das 12h às 18h é mais barato.

Sogo Plaza Shopping
  Reúne eletronicos, artigos de decoração, beleza, roupas japonesas e itens de lutas marciais. Veja com muita atenção cada pedacinho. Tem muita coisa bacana e bem tradicional.
Horário de Funcionamento: segunda a sexta das 10h às 19h, sábado e domingo 11h às 20h
Local: Rua Galvão Bueno, n° 40. Tel.:(11) 9162-2099

Feira da Liberdade
  Você vai ficar em dúvida se come um tempurá ou ataca o yakissoba. Mas na dúvida de qual lembrançinha comprar, fique com os itens orientais que lembram a cultura do Sol Nascente. São belos presentes que encham os carações.
Horário de Funcionamento: Sábado e Domingo das 8h às 18h
Local: Praça da Liberdade

Iti Dai Restaurante
  Um dos restaurantes mais antigos do bairro Liberdade com diteiro àquelas mesinhas para sentar-se no chão, bem no clima dos homenageados locais. Para comer de palitinho e tudo.
Horário de Funcionamento: segunda e quarta: 11h30 às 14h30, 18h30 às 23h. Sexta: 11h30 às 14h45, 18h30 à 0h. Sábado 12h às 16h, 18h30 às 0h. Domingo: 12h às 16h30, 18h30 às 22h.
Local: Tomás Gonzaga, n° 70. Tel.:911) 3207-3975
Quanto: de R$: 65,01 a R$ 90,00

Galeria de Fotos


















segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Galeria Que Não Vive Apenas de Música

   Galeria Do Rock

      Galeria do Rock é  um centro de compras localizado na cidade de São Paulo. Foi fundada em 1963, com o nome de Shopping Center Grandes Galerias. Possui 450 estabelecimentos comerciais, com predominância para o comércio de produtos relacionados ao rock e outros estilos musicais.         Apresentações musicais, na galeria, tiveram destaque na mídia. É um dos principais points de tribos urbanas, ou subculturas, no centro de São Paulo. A galeria foi uma das locações da novela das sete da Rede Globo, Tempos Modernos e do seriado Aline, da mesma emissora. 

      Sua fama teve início nos anos 70, quando muitas lojas de disco começaram a se instalar no local, atraindo um público mais interessados em adquirir produtos relacionados á música, principalmente artigos de rock. A partir daí, mais lojas do gênero foi surgindo em seus corredores, hoje, a Galeria é um espaço dedicado, não só á música, mas a todos os interesses de seus frequentadores.


      Os clientes - em sua maioria, jovens - sabem que há produtos que só se encontram lá, como uma grande diversidade de mochilas com suporte para Skate, tênis de todos os modelos, discos raros, camisetas de bandas, entre muitas outras coisas.

      Localizada entre a Rua 24 de Maio e o Lago Paissandu, possui uma moderna arquitetura, facilmente reconhecível por ser um edifício ondulado que quatro andares: no quarto andar localizam-se, principalmente, lojas de serigrafia e arte; no terceiro e primeiro, muitas opções de lojas de roupas e acessórios (como mochilas, botton e bijuteirias); no segundo, predominam as lojas de discos; no térreo, há muitas opções de tênis e diversos skates shops e, no subsolo, salões de cabeleireiro e lojas voltadas para o público do hip hop ganham espaço.  

      Recebendo cerca de 200 mil visitantes por dia e lar de tudo que é tendência no mundo do rock, a galeria é parada obrigatória para os fãs de música.



Galeria do Rock

End.: Rua Vinte e Quatro de Maio, 62- Centro- SP

Horário de Funcionamento: de Segunda a Sexta, das 10h ás 18h. Sabádos, das 10h ás 18h.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Museu Paulista


                                                                       Vista panorâmica do Museu do Ipiranga.


O Museu Paulista da Universidade de São Paulo, conhecido também como o Museu do Ipiranga, é um museu localizado em São Paulo, Brasil, sendo parte do conjunto arquitetônico do Parque da Independência. É o mais importante museu da Universidade de São Paulo e um dos mais visitados da capital paulista.

 É responsável por um grande acervo de objetos, mobiliário e obras de arte com relevância histórica, especialmente aquelas que possuem alguma relação com a Independência do Brasil e o período histórico correspondente. Uma das obras mais conhecidas de seu acervo é o quadro de 1888 do artista Pedro Américo, "Independência ou Morte". 

              Infelizmente, o museu foi fechado em 2013 para o publico, onde será feito obras, reparos e restauro. A previsão de reabertura é apenas em 2022, segundo o governo de São Paulo.


História

      O prédio do Museu do Ipiranga foi construído ás margens do riacho do Ipiranga onde Dom Pedro I declarou a independência do país em 1822. A Majestosa construção, em estilo neoclássico renascentista, está situada ao fundo do Parque da Independência conferida ao local um ar de palácio europeu. 

O mais antigo museu de São Paulo, inaugurado em 1895, o museu expõe peças que contam a historia da sociedade brasileira entre os séculos XIX e XX.

           O Monumento à Independência foi criado em 1922 como partes das comemorações do centenário da emancipação política brasileira. Em 1917, o Governo do Estado organizou um concurso, aberto à participação de artistas brasileiros e estrangeiros que apresentaram projetos e maquetes. O conjunto de maquetes foi exposto no Palácio das Indústrias. O meio cultural fez críticas à realização do concurso, à participação de artistas estrangeiros e à composição da comissão julgadora. O monumento, embora não concluído, foi inaugurado em 7 de setembro de 1922, ficando completamente pronto somente quatro anos depois.

          Ao longo do tempo, o monumento sofreu vários acréscimos. Em 1953, começou a ser construída, em seu interior, a cripta, onde seriam depositados os despojos da Imperatriz Leopoldina, em 1954. Em 1972, consolidou-se a sua sacralização com a vinda dos despojos de D. Pedro I e, posteriormente, em 1984, dos restos mortais de D. Amélia, segunda Imperatriz do Brasil.

Em 2000 foi criado um novo espaço em seu interior, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando o acesso público às entranhas desta escultura comemorativa. O trabalho concentrou-se nas alterações arquitetônicas no interior do monumento: novos acessos da Capela Imperial, construção da escada monumental, sanitários, áreas de apoio e serviços. Externamente foram restaurados os grupos escultóricos do monumento. O painel em alto-relevo, “Independência ou Morte”, recebeu intervenção interna e externa.




Edifício
O engenheiro italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi foi contratado em 1884 para realizar o projeto de um monumento-edifício no local onde aconteceu o evento histórico da Independência do Brasil, embora já existisse esta idéia desde aquele episódio.
O edifício tem 123 metros de comprimento e 16 metros de profundidade com uma profusão de elementos decorativos e ornamentais. O estilo arquitetônico, eclético, foi baseado no de um palácio renascentista, muito rico em ornamentos e decorações. A técnica empregada foi basicamente a da alvenaria de tijolos cerâmicos, uma novidade para a época (a cidade ainda estava acostumada a construir com taipa de pilão).
As obras encerraram-se em 15 de novembro de 1890, no primeiro aniversário da República.
Cinco anos mais tarde, foi criado o Museu de Ciências Naturais, que se transformou no Museu Paulista. Em 1909, o paisagista belga Arsênio Puttemans executou os jardins ao redor do edifício.
    Acervos
O Museu Paulista tem em seu acervo de mais de 125.000 artigos, entre objetos (esculturas, quadros, jóias, moedas, medalhas, móveis, documentos e utensílios de bandeirantes e índios), iconografia e documentação arquivística, do século XVI até meados do século XX, que servem para a compreensão da sociedade brasileira, com especial concentração na história de São Paulo. Os acervos têm sido mobilizados para as três linhas de pesquisa as quais o museu se dedica:
- Cotidiano e Sociedade;
- Universo do Trabalho;
- História do Imaginário.
O acervo do Museu Paulista tem sua origem em uma coleção particular reunida pelo Coronel Joaquim Sertório, que em 1890, foi adquirida pelo Conselheiro Francisco de Paula Mayrink, que a doou, juntamente com objetos da coleção Pessanha, ao Governo do Estado. Em 1891, o Presidente do Estado, Américo Brasiliense de Almeida, deu a Alberto Löefgren a incumbência de organizar esse acervo, designando-o diretor do recém-criado Museu do Estado. As coleções, ao longo dos mais de cem anos do museu, sofreram uma série de modificações com o desmembramento de parte de seus acervos e incorporações.
O acervo do museu se encontra tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

     A Escadaria
A escadaria propriamente dita representa o Rio Tietê, que foi o ponto de partida dos Bandeirantes rumo ao interior do país. E no corrimão estão colocados esferas com águas dos rios desbravados pelos paulistas entre os séculos XVI e XVIII, como por exemplo, o Rio ParanáRio ParanapanemaRio Uruguai e o Rio Amazonas. Nas paredes do ambiente estão estátuas dos heróis bandeirantes, como Borba Gato e Anhanguera com as regiões por onde eles passaram mais notoriamente, que se localizam nos atuais estados desde o Rio Grande do Sul até o Amazonas. Sendo precedido pelas duas estátuas maiores no salão principal dos dois principais bandeirantesAntônio Raposo Tavares e Fernão Dias. E ao centro representado D. Pedro I, como herói da Independência.
Junto às estátuas existem pinturas representando a participação paulista em diversos momentos da história brasileira, como o ciclo da caça ao índio, o ciclo do ouro e a conquista do amazonas. Acima existem nomes de cidades e seus respectivos fundadores paulistas pelo Brasil, como Brás Cubas e Santos. E no teto pinturas de paulistas importantes na história do país, como o patriarca da independência José Bonifácio.
    
Curiosidades
                                            * Foi inaugurado no primeiro aniversário da República, em 15 de novembro de 1890. É considerado um edifício-monumento. 

                                 * O acervo de fotos registra momentos cotidianos como casamentos, batizados, formaturas e festas. Somente a coleção de Militão Augusto de Azevedo reúne 12 mil retratos tirados entre 1862 e 1885. 
                                  * No dia 6 de agosto de 2007, 889 peças do acervo de moedas e notas raras foram roubadas do museu. Elas não estavam expostas ao público. O roubo foi percebido por um faxineiro, que encontrou algumas cédulas esquecidas no banheiro. As peças foram avaliadas em 100 mil reais. 

                                 * No dia 11 de setembro de 2007, dois colecionadores devolveram 40 cédulas roubadas. Um deles entregou 16 e afirmou tê-las comprado na feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto, em São Paulo, por 300 mil reais. O outro colecionador disse que comprou as peças em uma loja da Sociedade Numismática Brasileira, que tinha anunciado em seu site o roubo das notas.

                                 *Em frente, ficam os jardins, uma réplica em tamanho reduzido dos jardins do Palácio de Versailles, obra do paisagista Arsênio Puttemans.

                          * Encontra-se também a Casa do Grito.

                          * A iluminação especial noturna, que revela detalhes arquitetônicos do prédio, só ocorre em datas especiais, como 7 de setembro



Olá

O blog está entrando no ar, e ele lhe ajudará a escolher um local, onde será o seu próximo passeio, iremos contar um pouco dos detalhes de lugares fascinantes presentes na grande São Paulo.
Entre as postagens falaremos sobre a cultura da cidade e suas diversificações. Estaremos abertos para duvidas e sugestões de lugares a serem mostrados, lembrando que São Paulo tem muitos lugares, onde poucos conhecem. Obrigada, e espero vocês !